E o dia de amanhã? Irei sentir falta da tua mão para segurar numa caneta, irei sentir falta dos teus olhos para ver o amanhecer, faltara-me a tua boca para comer… Irei sentir falta de qualquer coisa, faltaras-me tu.
Já sinto falta das tuas palavras, por mais que fosse difícil de lê-las, pois as minhas, mesmo legíveis, vão ser sempre fracas e terão sempre o vazio de quem não sabe usar as palavras. Sem ti, serei sempre insuficiente. Porque afinal nós éramos um só, eu fazia parte de ti como tu de mim. Como irei sobreviver sem uma metade de mim? Ou será que era mentira quando dizias que éramos um só?
Dificilmente dormirei sem sentir que és meu, nem sequer sou capaz de imaginar a percorrer-me o resto dos meus dias… Sem saber que estás ali à minha espera, sem saber que vou ver o teu sorriso, sem saber que vais cantar para mim quase em sussurro, sem saber….
And now… Onde estás? Sinto-me triste, preciso de ti para parar de chorar. Lembras-te quando me prometeste que me ias dar um abraço bem apertado cada vez que eu estivesse triste? Pois bem, ainda não senti os teus braços a agarrarem-me.
Estou à espera de te ver ao longe, na mesma rua onde te vi desaparecer… Estou à espera que o teu olhar penetre no meu, estou à espera do sorriso que me davas, para depois poder correr para ti, apertar-te o pescoço, olhar-te nos olhos e dizer-te, como na primeira vez, “Amo-te e quero-te para mim”… Falta saber é se ainda queres ouvir.
Se não o quiseres, não digas nada… Não digas nada que o silêncio possa dizer melhor, amor.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
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