sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Sonhos de Princesa
Um dia, sonhei que era uma princesa e agia como se assim fosse… tinha um sorriso ingénuo e genuíno como todas as crianças… sonhei sem limites, sem complicações, até sonhei acordada.
À medida que os anos foram passando, os sonhos foram morrendo. A cada dia que passa e cada vez que eu choro, percebo que ainda não perdi a minha ingenuidade de criança… e dói bastante! Dar socos na parede não resulta, dói tanto que nem chego a sentir a parede nos dedos que batem contra ela.
Talvez, à medida que vamos crescendo se deixe de sonhar como sonhávamos em crianças… Mas hoje… Hoje voltei a sentir-me uma princesa, tenho dentro de mim a vontade de voltar a sonhar sem limites, sem complicações. Será que estou a ser ingénua novamente?
Não, não quero acreditar nisto. Recuso-me a crescer. Negarei sempre ser uma pessoa adulta, porque os adultos parece que não se lembram de como é bom sorrir, não sabem sonhar, que apenas dizem que não podem ter sonhos porque já são “crescidos”.
Recusar-me-ei a crescer nestas circunstâncias, crescer dói mais que todos os possíveis socos que se dão numa parede.
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