quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aquele Adeus...


Esta noite… passei o tempo a escutar-te, dizendo ao meu ouvido “Adeus princesinha” e esta frase… a tua voz… este adeus tão decisivo… não me deixaram adormecer, apenas me fez chorar, chorar agarrada à almofada que é tua… a almofada onde nunca chegaste a dormir, que nem sequer viste, aquela almofada que não te dei. Aquela à qual me abracei para chorar.
Sem ti, sem os teus sorrisos sinceros, sem as nossas coisas e momentos, já não sou uma princesa. Já não sou a princesa que nunca cheguei a ser, já não sou a princesa que tu vias, que construíste e que agora, com a tua voz e com esse adeus tão decisivo, desaparece… sem nunca na realidade ter existido.
E de nós, o que sobrou? Apenas a tua minha almofada, à qual me agarro para chorar, porque “ veneram-me demasiado as coisas que me recordo”.

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